Setembro Laranja: mês de combate à obesidade infantil

Setembro Laranja: mês de combate à obesidade infantil

Setembro foi o mês escolhido para acolher a campanha Setembro Laranja, que tem como objetivo conscientizar, prevenir e combater a obesidade infantil.

Caracterizada pelo de excesso de peso em crianças, a obesidade infantil é considerada um problema de saúde pública que tem aumentado com o passar dos anos em todo o mundo.

A obesidade é um problema grave em qualquer idade por gerar diversas consequências, mas quando nos referimos à obesidade na infância, a situação é ainda mais preocupante, pois a criança que deveria estar em pleno desenvolvimento, pode ter que enfrentar problemas causados pelo excesso de peso.

Há tempos a obesidade infantil deixou de ser um problema estético. Hoje, ela é vista como um problema que afeta gravemente a saúde, o bem-estar e o desenvolvimento da criança, podendo desencadear doenças como diabetes, cardiovasculares, hipertensão e até mal formação do esqueleto, afetando ossos, músculos e articulações.

É importante saber que a obesidade infantil pode apresentar diferentes causas: comportamentais, ambientais, genéticas ou hormonais. Por isso, ela deve ser encarada com cuidado e sempre com acompanhamento profissional.

Confira algumas possíveis causas da obesidade infantil:

  • Má alimentação - consumo exagerado de alimentos industrializados, com excesso de gorduras, açúcares e calorias;
  • Sedentarismo;
  • Falta ou má qualidade do sono;
  • Ansiedade e/ou depressão;
  • Fatores hormonais;
  • Fatores genéticos.

Riscos da obesidade infantil e prevenção

Como vimos, a obesidade infantil pode provocar diversos problemas de saúde à criança. Mas as consequências da obesidade vão além da saúde física, podendo afetar também a saúde psicológica.

Confira alguns riscos da obesidade infantil:

  • Dores nas articulações e doenças ortopédicas;
  • Disfunções do fígado;
  • Hipertensão, colesterol alto e diabetes;
  • Complicações metabólicas;
  • Acne, assaduras e dermatites;
  • Obesidade mórbida na vida adulta.

Além dos problemas físicos, a obesidade pode desencadear problemas psicológicos, tais como depressão, isolamento social, bullying, disfunções alimentares e baixa autoestima.

A boa notícia é que a criança está em constante aprendizado. Desde cedo, ela é capaz de aprender a criar hábitos, e isso acontece também com as práticas saudáveis como alimentação, atividade física, entre outros.

Em qualquer fase da vida, os cuidados com a saúde devem ser constantes. E quando esses cuidados começam desde cedo, há grande possibilidade de serem mantidos, gerando bons resultados não só na infância - evitando problemas como a obesidade infantil -, mas também na fase adulta.

Ou seja, adotar hábitos saudáveis deve ser um comportamento iniciado ainda na infância, sendo a melhor forma de prevenção contra o excesso de peso. Apesar de desafiador, com atitudes simples do dia a dia é possível ajudar a criança a evitar a obesidade. Para isso, é importante:

  • Manter o aleitamento materno conforme o recomendado - ou seja, exclusivamente até os seis meses de idade e complementar até os dois anos de idade ou mais;
  • Manter uma alimentação balanceada e saudável;
  • Respeitar os horários das refeições;
  • Cuidado com o sono;
  • Diminuir o tempo da criança em frente às telas;
  • Não permitir a ingestão de guloseimas entre os horários das refeições;
  • Evitar frituras, alimentos gordurosos e ricos em açúcar;
  • Incentivar a prática de atividade física - a criança precisa brincar, movimentar-se;
  • Estimular o consumo de água;
  • Cuidado com o uso de medicamentos;
  • Manter consultas de rotina;
  • E, claro, dar o exemplo.

Por ser o resultado de uma série de fatores, a obesidade infantil é um problema que exige atenção e um tratamento integrado que vai além do atendimento médico e psicológico. É muito importante a conscientização, envolvimento e estímulo da família, que também terá que mudar hábitos para que a criança possa se cuidar de forma tranquila e saudável.

Diga não à obesidade infantil! Incentive a adoção de bons hábitos. A criança de hoje e o adulto de amanhã agradecem.

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